Uma chuva refrescante, com pingos fortes como chumbo grosso cae sobre minha face.
Dizem que sou engenheiro, mas me sinto ainda um tropicalista. Uma longa luta vencida, mas sem o sabor da vitória. Afinal de contas, para que? Por que? Para o mundo acorrentar os pés? Ou isso apenas um último suspiro de alguém que não sabe para que veio?
São tantas perguntas e nenhuma resposta. Enquanto isso parafraseio Belchior em "Como Nossos Pais".
Me repreendo agora para não deixar as lágrimas saltarem e evitar os palavrões que não servem de nada. Está escuro e minha vista cansa.
Posso ser um daqueles rebeldes sem causa. E eu que pensa que ser ignorante era um passo pra felicidade.
Não dá para beber, tragar e inalar o mundo.
Penso que se eu deitar agora vou dormir, porém é um mero engano. Contudo, a esperança ainda não morreu.
Boa noite.
Às quatro e pouca da manhã a gente não saber o que está dizendo.
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